sexta-feira, 25 de maio de 2007

Testes de Usabilidade

O teste de usabilidade é uma técnica formal que pode envolver usuários representando a população alvo para aquele determinado sistema. Estes usuários são designados para desenvolver tarefas típicas e críticas havendo com isso uma coleta de dados para serem posteriormente analisados. Contudo o teste de usabilidade caracteriza-se por utilizar diferentes técnicas de avaliação. As técnicas são adotadas de processos conhecidos em outras área, como ergonomia, onde podem ser encontrados métodos como:
Avaliação Heurística;
Critérios Ergonômicos;
Inspeção Baseada em Padrões, Guias de Estilos ou Guias de Recomendações;
Inspeção por Checklists;
Percurso (ou Inspeção) Cognitivo;
Teste Empírico com Usuários.
Entrevistas e Questionários
Algumas técnicas de avaliação para testes de usabilidade podem incluir uma lista de métodos que direciona os esforços dos usuários em realizar uma variedade de tarefas em um protótipo ou sistema. Enquanto realiza estas tarefas ele é observado por inspetores que coletam dados referentes aos processos de interação do usuário, incluindo erros cometidos pelo usuário, quando e onde eles confundem-se ou se frustram, a rapidez com a qual o usuário realiza a tarefa, se eles obtêm sucessos na realização da tarefa e a satisfação do usuário com a experiência.
Entretanto, testes de usabilidade que envolve usuários reais nos procedimentos de interação transformam-se em um procedimento mais oneroso e complexo. A utilização de heurísticas, por exemplo, permite identificar erros mais sérios e difíceis de serem identificados. Mas estudos apontam que a utilização conjunta de ambos os processos, aplicação de heurísticas e testes de usabilidade, é a melhor abordagem de investigações de usabilidade.

Usabilidade a favor dos negócios

As pessoas comuns, usuárias dos produtos, têm mostrado claramente que o que elas querem é a boa tecnologia, ou seja, tecnologia que elas possam usar facilmente e que atendam suas necessidades. Portanto, para serem bem sucedidos, os produtos e suas interfaces precisam de boa usabilidade.
Podemos definir a usabilidade como a facilidade de uso de uma interface. O termo envolve aspectos como a eficiência, a eficácia e a satisfação das pessoas que interagem com os produtos. A usabilidade é definida pela ISO 9241 e possui também diversas associações internacionais que realizam pesquisas, estudos e eventos sobre o tema, como a UPA (Usability Professionals' Association) e a ACM (Association for Computing Machinery).
Grandes empresas já perceberam que produtos fáceis de usar são produtos desejados pelos seus consumidores e sabem que a qualidade da interface afeta diretamente a qualidade e o sucesso do produto. A facilidade de uso os diferencia em um mercado altamente competitivo e aumenta o valor agregado do produto, que pode ser notado pelo alto grau de satisfação dos consumidores, solidez dos negócios e lucratividade.
Por Fernando Salvi outubro 15, 2006
Feed RSS
Posts anteriores

Você acha que diretrizes de usabilidade são duradouras porque ainda utilizamos interfaces humano-computador em duas dimensões?

- Algumas diretrizes de usabilidade se referem ao uso de interfaces utilizadas em tela. Por exemplo, diretrizes relacionadas à rolagem ou o que deve ser colocado no topo da tela. Outras diretrizes são mais gerais e também são aplicáveis às interfaces de uma dimensão (como um telefone ou uma interface de voz para usuários cegos) ou de três dimensões. Por exemplo, a necessidade de consistência é decorrente da função básica do cérebro humano que reconhece mais facilmente alguma coisa se esta for similar a algo que você já tenha visto.

Qual é a importância da revisão de diretrizes de usabilidade em um projeto de interface humano-computador?

Revisões de diretrizes são muito importantes, porque é a maneira de aprendermos com o passado. Diretrizes de usabilidade se desenvolvem quando observamos o mesmo fenômeno repetidamente em vários estudos diferentes. Após certo tempo determinamos que esse fenômeno é algo generalizável e não apenas uma peculiaridade de algum design específico que estejamos testando. Não há razão para futuros projetos continuarem cometendo os mesmos erros, uma vez que algo vem sendo visto um número suficiente de vezes para se tornar uma diretriz.Embora sejam importantes, diretrizes não são suficientes para uma usabilidade ideal. Sempre haverá casos específicos de usabilidade que somente aparecerão no contexto de um projeto em particular, e esses tópicos não podem ser identificados apenas com diretrizes. Para encontrá-los exige-se testes com usuário.

Você acha que a análise de usabilidade poderia ser totalmente automatizada nos próximos anos? Se sim, em quantos anos você espera que isso ocorra?

Não. Muitas decisões relacionadas à usabilidade se referem a facilidade de interpretar texto, imagens, ou outro conteúdo. Computadores não podem compreender o conteúdo de um texto livre, e não serão capazes de fazê-lo nos próximos anos. Interpretação de imagem é ainda menos avançada. Não é suficiente apenas efetuar reconhecimento de imagem, como reconhecer que algo é uma face ou que é o rosto de uma determinada pessoa. Computadores podem concluir esta simples tarefa com dificuldade, mas isso não é o suficiente para julgar se uma figura é adequada para ilustrar um ponto específico em um texto.

Qual é o maior desafio na pesquisa sobre usabilidade?

Há um grande número de coisas que não foram solucionadas ainda. Uma que tem grande impacto comercial é como fazer com que pessoas utilizem [ferramentas de] busca de uma maneira mais poderosa em vez de simplesmente digitar uma ou duas palavras. A reformulação de perguntas ajudaria os usuários a encontrar de forma melhor as informações, mas interfaces atuais não são boas para encorajar usuários a variarem suas buscas de formas inteligentes.Eu também penso que é um grande desafio conseguir que mais companhias conduzam seus estudos de usabilidade com uma metodologia melhor. É bom que mais companhias atentem para a usabilidade, mas é ruim que muitas delas utilizem metodologias pobres. Eu tenho dedicado muito tempo neste ano e no ano passado para buscar maneiras de ensinar mais pessoais como melhorar seus estudos.

Usabilidade é popular graças a seu retorno financeiro, diz Jakob Nielsen

Fruto da popularização da internet e da crescente oferta dos mais variados serviços on-line, o termo usabilidade é a bola da vez. Para Jakob Nielsen, um dos maiores especialistas na área e um dos diretores da Nielsen Norman Group (empresa especializada em consultoria e treinamento em usabilidade), a popularidade vem do fato de que um produto fácil de usar dá retorno financeiro.
Divulgação
Especialista em usabilidade Jakob NielsenO conceito, contudo, é mais amplo e se refere à capacidade de um produto qualquer ser utilizado por seus usuários de maneira que eles atinjam seus objetivos com eficiência e satisfação. De forma complementar, o advento da usabilidade se relaciona em grande parte ao design e avaliação de interfaces humano-computador.Nielsen tem colaborado com esta área como autor de diversos livros, dentre os quais se destacam "Engenharia de Usabilidade" e "Projetando Websites", e com a coluna "Alertbox". Ele também fundou a engenharia econômica de usabilidade ou "discount usability engineering", que tenta apoiar as iniciativas simples e de custo reduzido para aprimorar interfaces, utilizando-se, principalmente, de diretrizes de usabilidade (princípios básicos utilizados para evitar erros bastante conhecidos).Em entrevista à Folha Online por e-mail, Nielsen comenta que entre os maiores desafios da área de pesquisa em usabilidade está o aprimoramento de mecanismos de busca e de interpretadores mais sofisticados para eles.

Simplicidade e usabilidade

Em uma entrevista para a revista Exame deste mês, o presidente mundial da divisão de eletrônicos de consumo da Philips, Rudy Provoost, diz que vai lucrar alto no futuro quem for capaz de lançar produtos úteis e fáceis de ser manuseados pelos consumidores. Segundo ele, "nem todo mundo é vidrado em tecnologia. Muito pelo contrário. Temos de desenvolver para esse cliente uma televisão que ele possa tirar da caixa sem se irritar e instalar sem a ajuda de manual."
É um exemplo claro da relação entre usabilidade e simplicidade. Ou seja: tornar um produto mais simples é torná-lo mais fácil de usar, quase sempre.
Perguntado sobre qual a melhor maneira de descobrir as aspirações dos consumidores, ele diz que uma das boas idéias é a criação de laboratórios de consumidores, espaços em que os clientes testam protótipos em situações do dia-a-dia. Diz ele: "Nesses locais, os engenheiros podem ver clientes abrindo caixas, usando o controle remoto e quebrando a cabeça para entender como o produto funciona."
Um livro muito interessante que explora mais o tema se chama As leis da simplicidade, do John Maeda. Vela a pena conferir.
Por Fernando Salvi dezembro 19, 2006 Link

Usabilidade é quebrar paradigmas

Muita gente pensa que usabilidade é seguir regras. Nem sempre... Usabilidade é oferecer a melhor experiência para o usuário, e muitas vezes para conseguirmos isso, precisamos quebrar regras e paradigmas.
A Nintendo deu show de evolução no final do ano passado. Enquanto a Sony e Microsoft quebravam a cabeça para desenvolver video games mais avançados e com o maior desempenho possível, a Nintendo focou o desenvolvimento do seu novo console na experiência do usuário.
O resultado não poderia ter sido melhor. Confira no link a seguir os primeiros filmes publicitários do Wii, que mais parecem testes de usabilidade.
http://us.wii.com/experience_gallery.jsp
Este post foi meio atrasado, afinal o Wii foi lançado no último Natal. Mas esse caso ainda vai dar muito o que falar...

O USUARIO ESCOLHE O QUE LER!

Mas após a escolha, tende a ler até o fim.
Esta é uma das descobertas realizadas no novo estudo do EyeTrack07 publicado pelo Poynter Institute. O estudo busca entender quais elementos impressos e online o leitor acessa primeiro, como ele entra na página e como ele segue as dicas de navegação.
No website do Poynter você pode verificar a apresentação da Sara Quinn e Pegie Stark Adam no American Society of Newspaper Editors in Washington em vídeo, texto do que é dito no vídeo, slides (PDF), sumário brochura (PDF) com as descobertas e a metodologia utilizada.
O estudo final será lançado em junho. Até lá, vale conferir o material e conhecer um pouco mais do comportamento de leitura de nós, usuários.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Deliverables da Avaliação Heurística

Os relatórios individuais serão depois reunidos em um relatório único, contendo: a. Análise Geral da InterfaceUm breve texto, com panorama geral da interface e um sumário de nossas principais descobertas. b. Critérios HeurísticosLista dos critérios heurísticos utilizados para avaliar a interface e de como foi o desempenho da interface em cada um deles. Inclui breve definição dos critérios. c. Problemas de UsabilidadeLista dos problemas de usabilidade encontrados. Cada problema é tratado detalhadamente, com descrição dos critérios heurísticos que ele viola, seu grau de severidade, o custo para o cliente de não consertar o problema versus o custo de resolvê-lo. d. Plano de Correção Propomos soluções eficientes e cost-effective para cada problema encontrado. Cada solução é sempre pensada em termos de custo-benefício para o cliente. Alguns problemas de usabilidade pouco severos mas de solução custosa podem ser ignorados, ao mesmo tempo que problemas graves, e de soluções caras, terão que ser solucionados.

Avaliação Heurística

Os experts em usabilidade realizarão, individualmente, avaliação heurística da interface com base em uma lista pré-determinada de critérios de navegação e usabilidade. Cada critério será analisado em separado pelos consultores, que julgarão se a interface apresenta problemas em relação àquele critério, e qual o grau de severidade do problema.

Deliverables da Arquitetura da Informação

O arquiteto de informação produz uma série de documentos específicos que comunicam a solução de interface para o cliente e para a equipe de produção:Mapa do site: divisão hierárquica do conteúdo do site.
Fluxogramas de navegação: definições dos principais fluxos de informação do site.
Wireframes: esqueletos de página que constituem a "planta baixa" do site e posicionam corretamente todos os elementos gráficos fundamentais.

Por Que Você Precisa de um Arquiteto da Informação?

Em geral, equipes de desenvolvimento web passam da etapa de levantamento de informações do cliente diretamente para a etapa de criação de layouts, sem considerar aspectos fundamentais na formulação de uma interface que precedem o trabalho de branding e design de um site. Estes aspectos são:Definição de fluxos de navegação dos principais processos do site (pagamento, cadastro, etc...).
Posicionamento de elementos funcionais nas páginas do site.
Definição de nomenclatura de seções.
Definição de tecnologias de interface (HTML, DHTML, Flash, ASP, PHP, etc).
Integração de parâmetros funcionais de softwares de gerenciamento de conteúdo, por exemplo.
Aplicação de conceitos de usabilidade, fundamentais para a facilidade de uso de uma interface.
Estruturação do conteúdo do site em seções e sub-seções.Estas são exatamente as preocupações de um arquiteto de informação e a maioria dos designers não possui conhecimento ou experiência suficiente para tomar as decisões certas nestas questões.

Arquitetura da Informação

O desenho de uma interface é o que define a navegação e a estruturação de seu conteúdo.A Arquitetura da Informação é um passo essencial na criação ou reformulação de uma interface. Um bom planejamento de todos os fluxos de informação e das funcionalidades de um site tornam o produto final muito mais usável e lucrativo.Além de nossa experiência, o grande diferencial da Usability é a aplicação dos métodos mais modernos de Arquitetura da Informação, desenvolvidos pela norte-americana Sapient, aliados aos princípios fundamentais da Usabilidade.Garantimos, assim, a criação de interfaces inteligentes e usáveis

Benefícios da Usabilidade

- Maior número de transações bem sucedidas no site- Diminuição da evasão de usuários por desistência- Aumento da eficiência de seu site/intranet- Custo menor de suporte e treinamento- Maior fidelidade do usuário ao seu aplicativo ou jogo- Percepção positiva da empresa

Avaliação Heurística vs. Teste de Usabilidade

A avaliação heurística é mais rápida, pois envolve apenas o trabalho interno dos nossos consultores. Um teste de usabilidade, por exigir maiores preparativos e um relatório final complexo, é mais demorado.
Avaliações heurísticas revelam cerca de 80% dos problemas de uma interface. Com a nossa experiência, muitos dos problemas encontrados são recorrentes de site para site.Entretanto, nossos consultores nem sempre conseguem abstrair o total desconhecimento da Web muitas vezes demonstrado pelo usuário básico . Existem erros tão primários, incríveis e originais que só podem ser cometidos por uma velhinha confusa em frente a um computador. Chamamos estes erros de "paradas críticas" que só aparecem em testes com usuários reais.Assim, o teste de usabilidade revela cerca de 20% dos problemas de uma interface, mas os piores e mais danosos .Em projetos com orçamentos limitados, recomendamos primeiro uma avaliação heurística e, depois, se for necessário, um teste de usabilidade com usuários reais.

Curso Usabilidade

Usabilidade - Os sites que adotam as boas práticas de usabilidade tem obtido diversos benefícios diretos e indiretos em relação à seus usuários/consumidores.Menor custo de desenvolvimento, menor custo de manutenção, aumento de vendas, retenção de consumidores, menor custo de treinamento e maior eficiência (menor tempo para completar uma tarefa) são apenas alguns exemplos de benefícios que os sites obtém ao adotarem métodos centrados no usuário durante o ciclo de desenvolvimento, manutenção e expansão dos projetos web.
Programa do curso Usabilidade Conceito e benefícios da usabilidade; Desenvolvendo projetos baseados nos conceitos dausabilidade; Estratégias de usabilidade; O que são estudos qualitativos e quantitativos; Os tipos de testes de usabilidade; Planejamento dos testes de usabilidade; Outros mecanismos para avaliar a usabilidade; Criando uma estratégia de usabilidade; Avaliando e medindo resultados de uma estratégia deusabilidade; Erros nas estratégias de usabilidade;
Público Alvo O curso de Usabilidade destina-se a profissionais que desejam iniciar seu próprio negócio na Internet, empresários em busca de ferramentas para o melhorar a atuação de suas empresas na Internet, profissionais que trabalham em empresas e desejam desenvolver novos projetos, além dos demais profissionais com atuação em áreas afins visando qualificação para novos postos de trabalho (web designers, desenvolvedores, gerentes de projetos web, gerentes de conteúdo, gerentes de e-business (e-commerce ou Internet), profissionais da área de comunicação e desenvolvedores de softwares).

Afinal, o que é usabilidade?

Usabilidade é sinônimo de facilidade de uso. Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais rápido a usar, memoriza as operações e comete menos erros.

USABILIDADE

Usabilidade é sinônimo de facilidade de uso. Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais rápido a usar, memoriza as operações e comete menos erros